terça-feira, 29 de novembro de 2011

Proibidonas, é o funk invadindo a propaganda!

ASA ataca novamente! O órgão que regula as propagandas no Reino Unido não deixa as empresas em paz e o último alvo foi a campanha do desodorante Lynx com a modelo Lucy Pinder. O anúncio é acusado de ser provocativo demais e de ofender a imagem da mulher.

Na imagem, Lucy se curva apenas de lingerie em direção ao forno, com o seguinte texto ao lado: "Ela pode fazer você perder o controle?”. Logo em baixo, os espectadores são convidados a "Jogar com Lucy". Resumidamente, alega-se que a mulher causa transpiração excessiva e o desodorante da marca seria capaz de suportar tal efeito. Mas a ideia não foi bem vista pela ASA. Além desta acima, há outras imagens da campanha que sugeriam o mesmo.
"Consideramos que as diversas atividades foram apresentadas de uma forma sexualmente provocativas, e que o convite para 'Play com Lucy' também seria visto como degradante para as mulheres. Assim, concluímos que os anúncios eram susceptíveis de causar ofensa séria e generalizada”, declarou o órgão britânico, que ainda apontou uma clara ligação entre a compra do produto e o sexo com mulheres.
A empresa respondeu que as campanhas da Lynx só visam de alguma forma ajudar os jovens a ter mais confiança com o sexo oposto e classifica os anúncios como “alegres e bem-humorados”, dizendo que de nenhuma forma queriam causar ofensa. A ASA insiste que estas imagens “são altamente sexualizadas e impróprias para crianças". Exagero?

Fato é que alguns publicitários podem ir longe demais na busca pelo anúncio perfeito e ao invés de arrancarem risadas ou emocionarem acabam repelindo o seu target e até mesmo o próprio cliente, tornando o anúncio contraprodutivo ou polêmico demais ao ponto de causar uma má fama ao produto ou marca. Sabemos que um conceito em propaganda é muito relativo, principalmente quando quando utilizamos como apelo o humor ou sexo. Em certos casos até o humor (negro) tem seus limites.

Assista uma pequena coletânea de propagandas que foram banidas pelo CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) e você irá facilmente entender porque elas foram proibidas, rejeitadas ou simplesmente consideradas muito ofensivas para exibição pública, não está aqui a mais recente da Devassa, mas você pode vê-la no post do meu amigo Alex. Será que realmente mereciam ser proibidas, ou foi exagero do órgão?

Proibidona Schin

Proibidona Citroen

Proibidona Suvinil


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