terça-feira, 8 de novembro de 2011

Até onde vai a culpa das redes sociais no movimento que ficou conhecido como "Primavera Árabe".

Em 2011, o mundo islâmico foi abalado por um forte sopro de mudança promovida por uma geração que, em muitos casos não viu o ditador contra o qual manifestavam chegar ao poder.
Talvez por isso essa revolução tenha sido possível.
A imprensa mundial, alardeia o papel das redes sociais neste movimento como se ele houvesse desempenhado um papel como pedra fundamental na queda dos ditadores. E realmente teve.
Mas e as massas munidas de paus e pedras que dedicaram seus corpos e mentes a uma revolução que não se ousou ser cogitada pelas gerações anteriores?
A imprensa mundial (americanos e europeus), tenta reduzir o sacrifício de inúmeros mártires a alguns "posts" mágicos que da noite para o dia mobilizaram nações de pouca ou quase nenhuma tradição democrática.
Aprendi na escola que a História é contada pelos vencedores mas, parece que até mesmo este direito fora usurpado do povo islâmico pela famigerada fábrica de contos espetaculares que são a meia dúzia de agências de notícias que controlam a informação distribuída pelo mundo.

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