
Quem pode usar
Muitos acham que o uso das mídias sociais só pode ser viável para grandes empresas, o que é um engano.O “boom” dessa utilização pelas empresas também é responsabilidade das ferramentas que foram criadas para análise das redes, o que faz com que empresas pequenas também se encaixem nesse quadro.
Incorporando funcionalidades
As próprias Redes Sociais resolveram incorporar algumas funcionalidades que contribuem para o trabalho dos analistas. A mais nova é o Facebook Insights, que funciona como um Analytics para o Facebook. O Youtube Insights e o Twitter Search também são exemplos.
Essas funcionalidades podem conter falhas, o que acaba dando espaço para as SMM Tools (Social Media Monitoring Tools).
A escolha da ferramenta
De acordo com uma pesquisa realizada pela Oneforty cerca de 43% dos profissionais que adquirem essas ferramentas, assumem o cargo de gestores de mídias sociais, contra somente 17.1% de consultores e 19.3% de profissionais de agências. Apesar da pesquisa não informar qual foi a abrangência (se somente nos EUA ou se foi global), vemos que esse cargo vem ganhando destaque e importância.
Entre os fatores mais importantes para a escolha de uma ferramenta, não houve uma variação muito grande. Para a análise, os entrevistados tiveram que atribuir uma pontuação de 1 a 4 para cada item, sendo 4 o mais importante. Os 3 primeiros da sequência foram: 1. as métricas oferecidas; 2. a interface e 3. integração com diferentes redes sociais. Preço veio na sequência, porém com pouca diferença na pontuação.
O valor pago e a eficácia
A grande maioria (54.7%) aponta que gasta menos de 100 dólares ao mês. Em contraste, somente 2.2% apontaram que gastam acima de 10.000 dólares ao mês.
Em seguida, são apontados os fatores de insatisfação. Cerca de 60% disseram que a ferramenta que usam é “okay”, mas se surgir algo mais interessante, eles iriam experimentar. Somente 5.8% apontaram que estão insatisfeitos com as ferramentas e buscam algo melhor. Entre as questões que mais deixam a desejar, foram apontadas:
- A ferramenta é excessivamente lenta e falha no fornecimento de dados precisos e confiáveis.
- A ferramenta têm um número excessivo de erros e é confusa.
- O preço é muito alto e as funcionalidades não o justificam.
Em relação ao Twitter, ferramentas de monitoramento do tipo desktop client (como Seesmic Desktop, TweetDeck e Tweetie) são as mais usadas, com 26.1% das respostas, seguidas pelas ferramentas do tipo mobile. As que são menos usadas são as ferramentas de auto-follow, com somente 4%.
Qual é o diferencial?
O principal ponto a ser lembrado pelas empresas é que não basta só a ferramenta, é necessário uma equipe especializada para monitorar e analisar as redes.
Novas ferramentas ou alterações delas surgem a cada dia, tornando-as substituíveis de acordo com cada necessidade. Elas fornecem os dados quantitativos, mas a qualidade vem do trabalho da análise desses dados.
Sendo esses dados subjetivos, as métricas são feitas em três fases: coleta de dados, cálculo dos dados e análise de dados.
O importante é lembrar que além de contratar uma ferramenta, o investimento deve ser em pessoas, em inteligência.
Ter pessoas analisando todo o universo de dados é o principal diferencial para um bom resultado.
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